O movimento STEAM surgiu como uma evolução do STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics), criado nos Estados Unidos no início dos anos 2000 para aproximar os estudantes das áreas científicas e tecnológicas. A inclusão do “A” de Artes ampliou o olhar, trazendo criatividade, expressão e imaginação para o centro do processo educativo. 

Essa virada mostrou que aprender ciência não é apenas dominar fórmulas ou técnicas, mas também exercitar o pensamento crítico, comunicar ideias e construir soluções que façam sentido no mundo real. Hoje, o STEAM é reconhecido internacionalmente como uma abordagem que integra disciplinas de forma interdisciplinar, conectando conteúdos escolares com problemas e desafios autênticos.

Nesse produto, adotamos o STEAM em sua essência integradora, mas reinterpretamos a proposta com um foco especial: o “S” de Ciência como ponto de partida. Entendemos a ciência não apenas como um conjunto de conhecimentos, mas como um modo de pensar, que começa com perguntas e segue com observações, hipóteses e testes.

A partir desse núcleo, as outras áreas entram como aliadas naturais no processo: a tecnologia como recurso acessível, a engenharia como prática de construção, a matemática como linguagem de análise e as artes como espaço de expressão criativa. Assim, o STEAM não se limita a robótica ou programação — ele se expande em experiências de investigação e criação, que estimulam tanto o raciocínio lógico quanto a imaginação.