Metodologia
Nossa jornada foi pensada em formato de projeto investigativo, estruturada em duas grandes fases: a ciência básica e a ciência aplicada. Essa divisão organiza o percurso dos estudantes de forma clara e gradual, permitindo que avancem da curiosidade inicial até a criação de soluções concretas. Essa estrutura pretende mostrar, de forma vivencial, que a ciência não é apenas um conjunto de conteúdos, mas um processo vivo: primeiro, buscamos compreender o mundo e, depois, usamos esse entendimento para transformá-lo em ações com impacto real.
Dentro de cada fase, as atividades seguem uma sequência de seis etapas, que orientam o processo de aprendizagem:
Como funciona?
Fase 1 — Ciência Básica
Nesta fase, o objetivo é explorar, investigar e compreender. Os estudantes desenvolvem o pensamento científico e aprendem a transformar observações em hipóteses e hipóteses em dados. Ela se organiza em três etapas:
Imergir — levantar dúvidas iniciais, organizar ideias em ferramentas como a Matriz de Certezas, Dúvidas e Suposições, e acessar um Dossiê com conteúdos disparadores que alimentam a curiosidade e o processo de investigação.
Experimentar — formular hipóteses, realizar experimentos para testá-las, registrar resultados obtidos e discutir evidências, diferenciando opiniões de informações comprovadas.
Comunicar — organizar e apresentar descobertas com o Canva de Comunicação Científica (C³), transformando dados em conhecimentos e narrativas claras, criativas e acessíveis.
Fase 2 — Ciência Aplicada
Aqui, o conhecimento adquirido ganha vida em forma de ações e soluções criativas. Os estudantes trabalham com desafios atitudinais, que conectam o aprendizado às necessidades reais da escola, do bairro ou até da cidade. Essa fase também tem três etapas:
4. Imaginar — propor soluções coletivas para os desafios, planejando ações com ferramentas de ideação e organização.
5. Criar — construir protótipos em ciclos iterativos (V1, V2 e V3), testando, ajustando e aperfeiçoando a cada rodada com base em feedbacks.
6. Compartilhar — socializar os protótipos, refletir sobre o processo, realizar autoavaliações e valorizar a evolução conquistada ao longo da jornada.