Este desafio desloca o foco para “como ver melhor”, em sintonia com a virada histórica dos instrumentos de observação. Na conversa inicial, avalie se o grupo compreende o objetivo do instrumento: tornar perceptível um detalhe distante que, a olho nu, é difícil de ver. Provoque com perguntas como: “O que significa enxergar melhor neste contexto — aumentar, nitidificar, estabilizar?”, “Quais critérios pretendem usar para comparar a visão com e sem o instrumento?”, “Que cuidados de alinhamento e estabilidade imaginam ser importantes desde o começo?”. Evite nomear soluções; mantenha o campo aberto para que eles proponham. Cuide de falsas expectativas, como “qualquer arranjo vai ampliar muito” ou “basta apontar e pronto”, e traga a conversa para o que é observável e comparável no ambiente escolar. Na hora de decidir, valorize grupos que enunciem um objetivo observável (ver letras de uma placa distante, identificar texturas em uma fachada), proponham um jeito simples de comparar e reconheçam que precisarão controlar movimentos indesejados do dispositivo e do observador.