Orientações para professores 👆
Prepare a aula com antecedência e confirme a possibilidade de ir a um espaço aberto em horários distintos do dia. Os materiais podem ser de baixo custo: pratos de papelão ou discos de cartolina retirados de caixas, varetas de churrasco, lápis ou canudos rígidos, massa de modelar ou fita crepe para fixar, réguas e giz. Se não houver bússola, combine com a turma que a marca de “norte” servirá apenas como referência interna para comparar entre grupos, pois o objetivo principal é observar a variação do comprimento e da direção da sombra. Comece em sala pedindo que cada grupo desenhe o arranjo, escreva a previsão em uma frase simples e liste o que será registrado. No pátio, ajude a escolher um local plano, sem sombras projetadas por árvores ou prédios e longe de circulações de pessoas. Garanta a verticalidade aproximando a vareta de um esquadro ou observando se ela não “pende” ao girar levemente o prato. Combine hidratação, boné e protetor solar e defina um ponto de encontro para o retorno.
Durante a prática, mantenha o foco em três controles: a vareta deve estar o mais vertical possível, a base não pode se mover entre as marcações e cada marca precisa vir com a hora exata e uma pequena observação do céu. Circule com perguntas que ancoram a observação, como que diferença vocês percebem no tamanho da sombra entre uma marca e outra ou para qual lado a sombra aponta agora em relação à anterior. Se um grupo registrar pontos muito juntos ou imprecisos, peça para esperarem mais tempo entre as marcas ou reforçar o contorno da ponta da sombra, lembrando que nuvens passageiras podem alterar o contorno. Se o terreno não estiver nivelado, autorize apoiar o prato sobre um caderno firme. Quando os estudantes confundirem “meio-dia” do relógio com o momento de sombra mais curta, explique que o meio-dia solar depende da posição no planeta e da época do ano, e convide a comparar os dados do grupo com os de outra equipe.
Na análise, peça uma tabela simples com hora e comprimento da sombra e incentive a leitura de padrões: sombreamento longo pela manhã, encurtamento até o meio do dia, novo alongamento à tarde, além da inversão gradual da direção. Conecte o padrão ao movimento aparente do Sol produzido pela rotação da Terra e retome a ideia de medir como ato de comparar e aceitar variações. Se choveu ou o céu ficou nublado, use os dados parciais para discutir limitações de coleta e combine mais uma marca no dia seguinte. Como evidência mínima, recolha a base com as marcas ou uma foto nítida dela, a tabela preenchida e uma frase comparando previsão e observação.
O comprimento e a direção da sombra de uma vareta mudam ao longo do dia e podem indicar a hora aproximada.
Construir um relógio de sombra simples com uma vareta fixa em uma base plana e observar a ponta da sombra em diferentes horários.
Vareta ou lápis firme;
Prato de papel ou disco de cartolina;
Massa de modelar ou fita;
Régua e lápis;
Relógio ou celular;
Bússola apenas para checagem.
Separe os materiais.
Fixe a vareta exatamente no centro do prato, mantendo-a na vertical.
Posicione a base em área aberta, nivelada e sem sombras de árvores ou prédios.
Marque uma referência para o norte com o professor.
A cada hora, marque o ponto da ponta da sombra e escreva a hora ao lado.
Observe em qual marca a sombra ficou mais curta e registre como “aprox. meio-dia solar”.
Compare as marcas e horários com o relógio e anote coincidências e diferenças.